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sábado, 27 de março de 2010


Brasil vai ajudar resgate de reféns das Farc no domingo
Está previsto para este domingo (28) o início da operação de resgate de dois reféns das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc), que contará com o apoio de helicópteros e militares brasileiros. A ação deverá ser realizada em duas etapas – no domingo e na terça-feira (30). A senadora colombiana Piedad Córdoba conduz as negociações
Piedad iria nesta sexta-feira (26) para São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, de onde sairão os helicópteros do Brasil. No final da tarde, o Exército da Colômbia, o Alto Comissariado pela Paz e o Alto Conselho de Reintegração acertaruam os detalhes da operação. O responsável pelos acordos, por parte do governo, Frank Peal, disse que a ideia é definir a organização para a libertação dos reféns.

A ação vem sendo planejada desde o ano passado. O objetivo é resgatar o sargento Pablo Emilio Moncayo, um dos reféns há mais tempo em poder das Farc, e o cabo Josué Daniel Calvo. Por orientação das Farc, a operação ocorrerá em dias e locais diferentes – um para cada refém. Segundo os observadores, Moncayo será resgatado primeiro, embora Calvo esteja doente.

A entrega dos reféns foi um gesto unilateral das Farc, anunciado há quase um ano. Moncayo está em poder das Farc há 12 anos e Calvo, há 11 meses. Previsto no acordo anterior, o traslado dos restos mortais do major Julián Ernesto Guevara, morto em cativeiro, pode não ser efetivado. As informações mais recentes, de acordo com dados de especialistas transmitidos à Agência Brasil, é que os guerrilheiros decidiram não enviar os restos mortais.

Os brasileiros vão ajudar no transporte dos reféns e depois retornam ao país. Pelos dados de especialistas do Brasil, ainda restam 20 militares em poder das Farc.

A senadora Piedad Córdoba, que é de oposição ao governo do presidente colombiano Álvaro Uribe, lidera as negociações com as Farc. Há, ainda, o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Do lado brasileiro, participam diretamente da operação apenas militares. Mas as negociações foram orientadas pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

De acordo com integrantes do governo do Brasil que participam das negociações, os militares brasileiros que atuaram nas primeiras tentativas de resgate foram elogiados pela técnica e agilidade no apoio logístico. Segundo os negociadores, o papel do Brasil é de sustentação técnica à operação.
No início do último ano, a FAB (Força Aérea Brasileira) também colaborou com apoio logístico em uma operação semelhante. Na época, foram soltos seis sequestrados.

Fonte: Portal Vermelho.

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