O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

terça-feira, 18 de maio de 2010

CARLOS MARIGHELLA: HERÓI DO POVO,SOMENTE PARA NÃO ESQUECER...




" Quando te vestiram de lama e sangue, quando pretenderam te marcar com o estigma da infâmia, quando pretenderam enterrar na maldição tua memória e teu nome.
Para que jamais se soubesse da verdade de teu gesto, da grandeza de tua saga, do humanismo que comandou tua vida e tua morte.
Escreveram a história pelo avesso, para que ninguém percebesse que eras pão e não erva daninha, que eras vozerio de reinvidicações e não pragas, que eras poeta do povo e não algoz.
Retiro da maldição e do silêncio e aqui inscrevo teu nome de baiano: Carlos Marighella. "


Jorge Amado

Esse combativo Guerrilheiro brasileiro foi um dos que lutou pela implantação do socialismo no Brasil e combateu com muita coragem os golpístas fardados de 1964 que, insuflados pela PIG da época, e apoiados criminosamente por forças conservadoras,verdadeiras varejeiras dos quartéis, fecharam o Congresso Nacional e jogaram a Democracia no lixo.

Mataram,perseguiram,torturaram e mutilaram a muitos heróis que, infelizmente, ainda hoje, são muito pouco lembrados, sendo que alguns, encontram-se desaparecidos.

Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de dezembro de 1911. Era filho de imigrante italiano com uma negra descendente dos haussás, conhecidos pela combatividade nas sublevações contra a escravidão.

Assassinado no dia 4 de novembro de 1969, na alameda Casa Branca, na capital de São Paulo, Carlos Marighella foi sepultado por seus algozes como indigente no cemitério de Vila Formosa, onde permaneceu praticamente incógnito. Somente em dezembro de 1979, há três mêses de promulgada a Anistia e há dez anos de seu assassinato, seus familiares conseguiram resgatar seu corpo e transportar para a Bahia.

No cemitério de Quintas, em Salvador, há uma lápide desenhada pelo arquiteto Oscar Niemmeyer, em que está gravada uma figura humana em posição de luta e uma frase muito cara a Carlos Marighella: "Não tive tempo de ter medo".

2 comentários:

  1. viva a luta revolucionaria!o pulso ainda pulsa nas veias dos trabalhadores ! viva marighella ! o texto arrepia e emociona parabens !
    sou leirson , presidente do PT em mosqueiro , temos também um blog vamos fazer um intercambio de informações.

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  2. É isso,Camarada Leirson: ideais que não morrem pela extensão ilimitada de conceber e lidar com a liberdade;luta que representa a defesa de uma questão sagrada e vital chamada Democracia!.Quanto ao seu blog, mande dizer o nome,desde já considero estabelecido o intercâmbio...

    Obrigado pela visita,aparece sempre

    Uma abração

    Saudações Socialistas !

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