O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

JATENE E SEU BARQUINHO DE PAPEL...

O MVIVA reproduz, do blogue da repórter, os fragmentos que constarão da 'VAZA' (expressão que o mestre Soares Amora, em seu Dicionário da Língua Portuguesa 2ª edição, ensina significar: "o conjunto das cartas que os parceiros jogam de cada vez ou de cada lance,que são recolhidas pelo que ganha").Assim sendo, vamos á vaza...

Jamais utilizei essa expressão ou qualquer expressão que pudesse levar a essa conclusão. Isso (devassa) não é compatível com minha história. Sensacionalismo não faz parte da minha vida. Não é compatível com as minhas crenças, com a forma como levamos a campanha e, muito menos, com a forma como a gente quer viver para frente. Se estou falando em pacto, vou chegar falando em devassa? Seria total, absoluta e completa incoerência”,

Do governador eleito, Simão Jatene, negando que tenha intenção de fazer uma devasa nas contas da atual administração.
 

Anônimo disse...

"Será que essa devassa vai incluir o período em que ele era governador, pois poderá vir à tona:

1- o caso do Eduardo Salles, sobrinho predileto do governador Simão Jatene, com a fortuna que acumulou à sombra do tio.
2- mais de 20 parentes de Jatene, nomeados para o Governo do Estado, num autêntico “condomínio de contracheques”, como classificou um advogado.
3- Caso Prev Saúde, a empresa da mulher e do filho do secretário de Saúde, Fernando Dourado, com os quase R$ 8 milhões que já faturou junto ao Executivo, justamente, na área da Saúde.
4- O superfaturamento de remédios pela Sespa – onde só a Controladoria Geral da União, na única inspeção realizada ali, flagrou um rombo de cerca de R$ 14 milhões.
5-Os R$ 10 milhões adquiridos pela mesma Sespa junto a KM Empreendimentos, uma empresa enrolada até o pescoço, nas investigações sobre a máfia dos sanguessugas.
6- inúmeras denúncias de superfaturamento de obras públicas, como a Estação das Docas e o Centro de Convenções – cujo metro quadrado, a R$ 3.400,00, é seis vezes mais caro que o mais alto custo do metro quadrado do país.
7- Caso do Hospital Metropolitano, cuja construção consumiu R$ 28 milhões, o dobro do inicialmente previsto, e onde só uma pracinha ficou em quase R$ 1 milhão.
8- Caso Cerpasa – e só aí “sumiram” R$ 45 milhões em dívidas fiscais.
9- a Clean Service, ligada a Marcelo Gabriel, filho do ex-governador Almir Gabriel, que já faturou, pelo menos, R$ 15,1 milhões junto ao Governo do Estado.
10- o autêntico “laranjal” do empresário Chico Ferreira e os contratos milionários que abocanhou, nos últimos 12 anos, também do Governo do Estado – e que ultrapassam, largamente, os R$ 50 milhões.
11- os R$ 450 milhões da venda da Celpa, que até hoje os paraenses se perguntam onde foram parar.

Mas, de quanto é que estamos falando, mesmo? Qual o total de recursos públicos que desapareceram em tais escândalos?

Será que o saque se torna “menor” porque praticado pelo “Midas da Moralidade”?

Será que a impunidade torna o infrator menos rapace?

Ou será que falta é a Justiça agir, de fato, como Justiça?

Quantas algemas os “mocinhos”, os querubins ungidos desse palanque paraguaio da bondade estão a merecer?

Mas permanecem, todos, livres, leves e soltos, não é mesmo? A apontar o dedão acusador para tudo e todos, acionistas que são da Perobal S/A.

E seguem assim porque a “ética” que apregoam é, simplesmente, a da varrição da sujeira para debaixo do tapete. É o amordaçamento das instituições que têm a obrigação de acabar com essa festança.

É engraçado. Nessa tucanadada tem de tudo, ligação com o crime organizado, de envolvimento no escândalo dos sanguessugas, de receptação e até de estupro e de corrupção de menores. Há bacanagens para todos os gostos: todo tipo de fraudes licitatórias e de malversação do dinheiro público que se possa imaginar".

4 de novembro de 2010 22:35

Um comentário:

  1. Companheiro Bueris,
    A eleição do Jatene foi, sem dúvida, uma vitória das forças conservadoras do Estado, dá fôlego ao projeto neoliberal, em nível local, e tem o mérito de colocar o Párá na contramão do país.
    O PT local tem que fazer um autocrítica, e mandar a conta para a Ana Júlia pagar. Tá ligado.
    Um grande abraço e saudações socialistas.


    Toquinho

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