O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MILITARES BRASILEIROS REUNIDOS PARA TRATAR DO PLANEJAMENTO DE COMPRAS PARA REAPARELHAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS: DIANTE DO QUE ASSISTIMOS LÁ FORA, ESTÃO CORRETÍSSIMOS!



O amadurecimento de um plano estratégico de compras de longo prazo foi o que a plateia da Conferência Anual de Defesa pode perceber durante as apresentações do Exército e da Marinha. O evento aconteceu em Brasília, entre os dias 17 e 19 de outubro, e contou com a participação da nata das Forças Armadas e representantes da Indústria de Defesa, debatendo as perspectivas do Plano da Defesa Nacional.

“Não se pode mais contar com as chamadas compras de oportunidade” afirmou o consultor da Fipecafi, Bruno Pereira, que acompanhou os três dias do encontro. Pereira observou que o Exército e a Marinha demonstraram maior maturidade na avaliação de suas demandas futuras, “levando em conta aspectos como capacidade operacional e reconhecendo que o reaparelhamento das Forças envolve processos de compra muito complexos que devem ser bem planejados” explicou.

Durante a Conferência, o Exército e a Marinha apresentaram o perfil de equipamentos e serviços que pretendem adquirir futuramente. A lista inclui mais de 20 submarinos – incluindo seis nucleares – navios de diversos tipos e aeronaves. Só de aeronaves de interceptação e ataque serão 48, até 2047. Três tipos de navios patrulha também estão na lista. Ao todo serão 62 compras desse tipo de embarcação até 2030. Há ainda helicópteros, serviços e tecnologias das mais diversas áreas e outros equipamentos.

“Nosso plano é bastante ambicioso. Não se pode almejar a aquisição de tudo, mas priorizaremos o grupo de navios previsto no pacote do Programa de Obtenção de Meios de Superfície [ProSuper]”, disse o coordenador do Programa de Reaparelhamento e diretor geral de Material da Marinha Brasileira, contra-almirante Rodolfo Henrique de Saboia.o 
 
O BRASIL, COM O POTENCIAL INDUSTRIAL E TECNOLÓGICO QUE JÁ DISPÕE, PODE CHEGAR EM POUCAS DÉCADAS A UM EQUILÍBRIO REAL QUANTO A SUA NECESSIDADE DE DEFESA. PARA ISSO, BASTA QUE O GOVERNO DA PRESIDENTA DILMA E O PRÓXIMO, NÃO SE DESVIEM DESSA PRIORIDADE LATENTE.
 
O oficial citou também alguns objetivos pretendidos pelo Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, destinado a monitorar e controlar o espaço aéreo e marítimo brasileiro. “É uma oportunidade de recuperarmos e incentivarmos o crescimento da base industrial instalada, e de elevar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em nosso país, por meio da ampliação do fornecimento às forças Armadas”, concluiu o militar.

O general de brigada Walmir Almada Schneider, da 7ª subchefia do Estado Maior do Exército, apontou as aquisições pretendidas pelo Exército. “Temos de estar na fronteira dos conhecimentos relativos a quatro áreas: nanotecnologia, robótica, inteligência artificial e fusão de dados. Essa é uma realidade desafiadora vivida por todos os exércitos do mundo”.

Para Schneider, o aspecto humano é fundamental para o melhor proveito das tecnologias, principalmente do setor cibernético. “Queremos jovens com consciência situacional, capazes de assimilar com maior facilidade as tecnologias, porque a revisão do perfil dos nossos militares é contínua”, disse ao reforçar o peso que a informação terá para o “soldado do futuro” e para as suas condicionantes, em meio a fatores como a possibilidade de guerras cibernéticas.

Sobre a participação da indústria, o consultor da Fipecafi fez uma comparação com a realidade de outros países. “Em todo o mundo, a ampliação da Indústria de Defesa passa obrigatoriamente pela redução do número de laboratórios estatais e pelo aumento da participação da iniciativa privada em pesquisa e desenvolvimento” explicou. “A Indústria deve se adiantar e apresentar sugestões para as Forças, criando a demanda. A Indústria Nacional de Defesa deve ter uma postura proativa” concluiu Pereira.

A Conferência Anual de Defesa foi promovida pela Clarion Events,
Por: Marcelo Toledo

Um comentário:

  1. É mais que uma obrigação da presidente Dilma cuidar para que não nos tornemo-nos alvos da cobiça internacional, que pode enchergar no Brasil do pré-sal e das terras produtoras de alimento um 'inimigo' para os seus interesses.A OTAN não respeita fronteiras,quando se trata de defender os interesses industriais e militares de seus membros belicístas imperialístas. Acorda Dilma,acorda Brasil esquerdopata,o inimigo hoje não são os velhinhos torturadores fardados de 64, que serão punidos pela morte natural quando seguirão para rachar lenha no inferno.Se nos anos de chumbo o inimigo era inerno, hoje ele é externo e mais perigoso.O braço nacionalísta das forças armadas brasileiras é importante aliado do nosso povo,e não merece o preconceito e a a generalização do despreso que certos setores atrasados - e isolados da nossa esquerda-chorumela burra tenta impor, maculando a memória aqueles que honraram suas fardas na defesa da pátria lutando por dentro desa importante instituição como Carlos Lamarca e Luis Carlos Prestes.Viva o exercito do Povo brasileiro!

    ResponderExcluir