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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Greve de professores na UFPA começa nesta quinta

Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) entrarão em greve a partir de hoje (17) . A paralisação é por tempo indeterminado. Porém, alguns deles decidiram não cruzar os braços por acreditar que as negociações com o governo estão avançando.

A decisão de paralisar as atividades foi tomada por entidades representativas em todo o Brasil. 'Os professores da UFPA não fazem greve há sete anos. Desde então, tentamos negociar nossas demandas, mas o governo não apresenta propostas, apenas recusas. Nós não podemos ficar esperando a boa vontade deles', disse o diretor da Associação de Docentes da UFPA (Adufpa), Gilberto Marques. A última greve dos professores, em 2005, durou 112 dias.
A pauta de reivindicações inclui a incorporação de gratificações ao salário, 4% de reajuste salarial e restruturação no plano de carreira da categoria. 'Hoje em dia, o salário do professor é um dos menores entre o funcionalismo público federal. Alguns cargos de nível médio pagam salário maior do que o do professor doutor da universidade', comentou Marques.

Muitos setores da UFPA não deixarão de funcionar por conta da greve. Os cursos de pós-graduação (especializações, mestrados e doutorados), por exemplo, não serão afetados pela paralisação. Além disso, as orientações para quem faz o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) devem ser mantidas. Alguns cursos, como o de Geologia, também não devem ser afetados. 'Nosso curso nunca adere às greves. Por conta disso, não fará diferença para nós', afirmou a estudante Gabrielle Santos, de 18 anos de idade.

Fonte: O Liberal. 

NOTA ENVIADA PARA O MILITANCIAVIVA

Carta aberta aos professores da FACMAT/UFPA


Nos últimos meses chegou ao Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT) várias reclamações contra parte do corpo docente, são elas ofensas e constrangimentos. Diante de tais fatos que afetam diretamente o convívio acadêmico resolvemos nos pronunciar.


Perante os fatos acima, os estudantes não podem calar-se e ficarem refésn do medo. Cremos que a maioria dos professores concordam com o nosso posicionamento, haja vista que esse convívio tenso desgata o diálogo escolar, dificulta a aprendizagem e danifica a qualidade do ensino. Certas atitudes devem ser extintas da sala de aula, para que possamos construir um ambiente agradável e harmonioso.


A arte de ensinar necessita seus elementos: professor e aluno. Não é aceitável o professor que acaba contribuindo para desmotivar os graduandos de nosso curso, servindo de maus exemplos, e acabam deixando cicatrizes permanentes.


O CAMAT espera uma resposta satisfatória a todos, não queremos desafiar ninguém, muito menos iniciar mais conflitos. Lutamos para que o curso de matemática esteja sempre no topo e que todos possam partilhar desses frutos. Esperamos construir uma realação calcada no afeto e no respeito mútuo.

Atenciosamente

CAMAT/UFPA
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