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terça-feira, 10 de julho de 2012

ELEIÇÕES BELÉM 2012 - EDMILSON DEVERÁ GANHAR, MAS SOMENTE NO SEGUNDO TURNO

O cientista politico Edir Veiga arrisca-se á dizer que as eleições em Belém serão decididas apenas no segundo turno.Ele justifica esse arrobo de sabedoria ao aplicar uma 'mirabolante' formula matemática, mas  sem deixar claro que, ao final da equação projetada, restará um único candidato da chamada 'direitona paraense',que tanto poderá ser: Arnaldo Jordy, José Priante ou Zenaldo Coutinho; ou mesmo quem sabe, numa surpreendente façanha, o nome do perdedor será o de Anivaldo Vale do PTB, que é poiado pela atual prefeito Dulciomar Costa.

A partir do início do segundo turno, tudo ficará mais claro na cabeça dos eleitores e, todas as vantagens, incluindo o tempo de propaganda na TV, estarão diluído. Esta mudança vai se intensificar no momento em que o escolhido for colocado na rinha  tatame  para um "mano á mano" com o carismático ex-prefeito Edmilson Rodrigues, que ao longo dessa refrega deverá vir apoiado pela incrível força vermelha do PT - caso Alfredo Costa não esteja entre os contentores -  já que a militância viva desta legenda jamais apoiaria um candidato conservador. 

Fato é que Edmilson que já foi eleito por duas vezes por essa força, e agora aparece disparado na preferencia geral do eleitorado em todas - eu disse todas! - as pesquisas até agora realizadas, inclusive as não publicadas encomendadas por gente poderosa que não ousa destrancar da gaveta; o que faz com que a maior parte dos belemenses acreditem que, terminada essa luta por nocaute, este devera receber as chaves do Palácio Antonio Lemos. Caso isso se realize, uma espada invisível estará apontada para a nuca de Jatene em 2014.  

Confira a matéria publicada no DOL

Eleição deve ser decidida apenas no segundo turno

Com dez candidatos na disputa, Belém será palco de uma das campanhas eleitorais mais competitivas de sua histórica recente. A previsão é de que o pleito só se definirá mesmo no segundo turno. A fragmentação dos votos deve ser a marca da eleição. O cientista político Edir Veiga diz que ainda é cedo para dizer quem estará no segundo turno.
Dos dez candidatos, diz ele, sete devem ficar na casa dos 10 pontos percentuais, o que significa que hoje não é possível apontar favoritos. Qualquer um deles poderá se cacifar para o segundo tempo da disputa. “A fragmentação está muito alta.
Significa que vai ter segundo turno. Quem ficar entre 15% e 17% ao longo da campanha tem chances de passar para o segundo turno”.
MÁQUINAS
Com esse quadro, Veiga afirma que as máquinas estadual e municipal podem ter peso decisivo para o resultado. O cientista político arrisca afirmar que entre os nomes que disputarão o segundo turno certamente estarão candidatos com apoio do governo do Estado ou do atual prefeito Duciomar Costa. “Com essa fragmentação e com o grande bolsão de pobreza, que reúne cerca de 600 mil pessoas em Belém, a máquina fará diferença, principalmente na reta final”.
O governo do Estado tem três candidatos da base aliada. Além de Zenaldo Coutinho, tucano como o governador Simão Jatene, estão na disputa Arnaldo Jordy do PP e José Priante, do PMDB, ambos integrantes de legendas que dão sustentação ao atual governo.
Assim como ocorre com a base aliada que não chegou ao consenso em torno de único nome na disputa à prefeitura de Belém, a oposição ao governo de Simão Jatene também não chegou a consenso em torno de um nome. Os dois principais nomes são Alfredo Costa, do PT, e Edmilson Rodrigues, do Psol, que, segundo os especialistas, disputam a mesma faixa do eleitorado.
APOIO
Anivaldo Vale, do PR, está na disputa com apoio formal do prefeito Duciomar Costa, mas Sérgio Pimentel, do PSL, também teria a simpatia do atual ocupante do palácio Antônio Lemos. Pimentel já foi secretário municipal de Saúde na atual gestão. Além deles, ainda há os candidatos Jeferson Lima, do PP, e Leny Campelo e Marcos Rego, dos nanicos PPL e PRTB, respectivamente.
“É a primeira vez que vejo uma eleição tão competitiva”, diz também o doutor em ciência política, Carlos Souza. Ele afirma, porém, que ainda é cedo para fazer prognósticos. “Nesse momento, o eleitor lembra daqueles candidatos que já estão mais expostos, mas com a propaganda, o eleitor vai construindo outras memórias”, afirma Souza, para quem um quadro mais nítido da disputa deve aparecer após o início da propaganda eleitoral, que inicia em 21 de agosto.
MP representa contra 3 partidos
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA) recebeu, ontem, uma representação do Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) contra os três maiores partidos do Estado: o PMDB, o PSDB e o PT por suposto “desvirtuamento” das inserções de propaganda partidária a que tinham direito, no mês passado. As penas da lei nº 9.096/95, em que são enquadrados os três partidos, preveem perda de cinco vezes o tempo de TV que gastaram com as inserções consideradas irregulares.
Em vez de difundir os programas e ideias dos partidos, como manda a legislação eleitoral, o PSDB, PMDB e PT teriam promovido irregularmente as figuras de Zenado Coutinho, José Priante e Alfredo Costa, que eram pré-candidatos à prefeitura de Belém, segundo o procurador Regional Eleitoral, Igor Nery Figueiredo.
INSERÇÕES
O PSDB teria usado 25 inserções de TV a que tinha direito em junho, num total de 12 minutos e 30 segundos, para supostamente fazer “ilegalmente a promoção do seu pré-candidato à prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho”. Segundo Figueiredo, Coutinho é figura central na propaganda e afirma que “Belém não pode perder para Manaus, tem que voltar a ser a metrópole da Amazônia”.
O PMDB também teria usado as suas 11 inserções, num total de cinco minutos e 30 segundos, “de propagandas centradas na figura de Priante, que aparecia em todos os intervalos afirmando que “chegou a hora Belém de unir forças”. E é isso que, nós do PMDB, estamos fazendo. Unindo forças com a presidenta Dilma, com o Vice-Presidente Michel Temer, com o governador Jatene”.
Já o PT teria usado 10 inserções com o tempo total de 10 minutos, para “expor a imagem e a relação de Alfredo Costa com a população e a cidade de Belém”, segundo o procurador. “O caos no trânsito se agrava em Belém, a cada dia. A presidenta Dilma, de nosso partido, está investindo RS 720 milhões na implantação de um novo complexo viário em Belém e na Região Metropolitana”, dizia o candidato nas propagandas, segundo o MP.
Para o MP Eleitoral, “mesmo que não exista, no texto da propaganda, referência explícita à candidatura ou ao futuro pleito, percebe-se que a publicidade apresenta característica eleitoral de maneira camuflada. No pleito deste ano, já foram processados por propaganda irregular outros quatro partidos: PDT, PPS, PSol e PTB.
Contatados pelo DIÁRIO, as assessorias do PSDB e do PMDB informaram que os partidos ainda não haviam sido notificados oficialmente sobre o assunto e que só iriam se manifestar depois de tomarem conhecimento das acusações. A assessoria do PT não foi encontrada.


(Diário do Pará)

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