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terça-feira, 5 de março de 2013

Militarizando o Atlântico Sul a partir das Malvinas



 

 

 

 

 

 

 

Diana Quintero à reunião da OTAN

 






COLÔMBIA SE UNE COMO ALIADO DA OTAN EM SUA AMEAÇA NUCLEAR CONTRA A AMÉRICA DO SUL

Cronicon.net


Enquanto o governo da presidenta argentina Cristina Fernández de Kirchner vem denunciando à comunidade internacional que a Grã Bretanha com o decidido respaldo da OTAN estabeleceu uma base militar nas Ilhas Malvinas (Mount Pleasent) ao sul do continente, da qual são operados aviões de caças supersônicos, submarinos atômicos, assim como foi instalado um arsenal de armas atômicas, a Colômbia é o único país latinoamericano a se unir a essa associação militar que está sob as rédeas do controle dos EEUU.

Com efeito, o governo colombiano enviou a sua vice-ministra de Defesa, Diana Quintero à reunião da OTAN realizada na cidade de Monterrey no Estado da Califórnia, entre 28 e 1° de março.
   
Segundo as informações da imprensa, a Colômbia é a única nação latinoamericana que esteve presente nesta reunião da OTAN. Este país andino segue de cabo a rabo os ditados de Washington  e não sai do libreto dos estrategas do Pentágono e do Departamento de Estado, e o qual está destinado a consolidar-se como a Israel da América do Sul, como bem assinalou o politólogo argentino Atilio Boron.  
 
Cabe anotar que os relatórios oficiais dão ênfase na "honra" pela Colômbia ter sido o único país da América Latina a ser convidado a participar deste encontro denominado "Construindo Integridade" que reuniu representantes de 138 países. 
  
O convite à Colômbia, segundo o governo de Juan Manuel Santos, deveu-se aos "agradecimentos ao reconhecimento de seus avanços no bom manejo dos recursos do setor de Defesa". 


ENCLAVE MILITAR COLONIALISTA 
O propósito da OTAN na América do Sul com a acumulação de armamentos e tropas é converter os mares do sul num enclave militar colonialista com o pretexto absurdo de ser um "santuário ecológico". Trata-se, sem dúvida, de uma escalada da política imperialista e colonialista da Grã Bretanha e de seus aliados da OTAN que, como se sabe, estabeleceu uma importante base militar nas Ilhas Malvinas (Mount Pleasent), da qual operam aviões de caça supersônicos e submarinos atômicos.  
  
O Ministério de Relações Exteriores da Argentina acusou o Reino Unido em cumplicidade com a OTAN de deslocar armas nucleares próximas das disputadas Ilhas Malvinas e de militarizar o Atlântico Sul. 

 
Adicionalmente, o governo argentino denunciou a precária implementação do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares na América Latina pela desproporcionada e injustificada presença militar do Reino Unido no Atlântico Sul que inclui o deslocamento de submarinos nucleares com capacidade de portar armamentos do mesmo tipo. Tudo isso com respaldo da OTAN e dos EEUU.  
Para alguns organismos de direitos humanos, é evidente que a inexistência de um poder militar antagônico equivalente no Atlântico Sul, faz com que a presença armada de um país membro da OTAN nessa zona só tenha caráter agressivo. É uma clara ameaça com uso de força para preservar o status colonial dos arquipélagos do Sul, por parte de um país que, não se esquecer, é uma potência nuclear e conta com aval e cumplicidade dos EEUU.

A esta agressão se une de forma cúmplice o governo colombiano de Juan Manuel Santos.
 
Fuente: http://cronicon.net/paginas/edicanter/Ediciones82/NOTA001.htm

NOTAS DE REBELIÓN:

Até o momento contabiliza-se meia centena (47) de bases militares estrangeiras na América Latina. Por seu interesse, recomendamos a leitura da recontagem realizada pelo Movimento pela Paz, a Soberania e a Solidariedade entre os Povos e publicado por Rebelion.org em 18 de maio passado:  http://www.rebelion.org/noticia.php?id=149829
do qual extraímos a seguinte informação e acrescentamos aos mapas publicados por http://www.dossiergeopolitico.com/2012/05/47-bases-extranjeras-en-latinoamerica.html


No arquipélago das Malvinas ocupados colonialmente pela Grã Bretanha, destaca-se a Fortaleza da OTAN em Mount Pleasant, Isla Soledad, cuja pista maior tem um comprimento de 2.600 metros. A atual dinamização da militarização no Atlântico Sul posiciona a Fortaleza Malvinas como a força mais importante da OTAN nessa região.



Nebulosa de Òrion

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