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segunda-feira, 29 de julho de 2013

JOAQUIM BARBOSA: UMA DECEPÇÃO QUE NÃO CHEGOU A SER ESPERANÇA

Após os ataques de Labirintite Joaquim Barbosa tem delírios paranoicos e sugere que País não está pronto para ele

Presidente do STF aponta suposto racismo nas críticas que recebe, mas se nega a dar explicações sobre seus atos. O apartamento de R$ 1 milhão em Miami, comprado por uma offshore? Invasão de privacidade. "O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos". O ataque ao jornalista Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo, a quem acusou de chafurdar no lixo? Ele seria um "personagem menor". As críticas que recebe na internet? "Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos", ameaça. É o Brasil que não está pronto para BatBarbosa ou "o menino pobre que mudou o 
Brasil" que não está pronto para ser presidente da República?
Brasil 247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tentou sair da defensiva. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, disse que não será candidato à presidência da República em 2014, em razão do suposto racismo de que seria vítima. Embora não tenha sido questionado sobre o apartamento de R$ 1 milhão em Miami, comprado por meio de uma offshore, ele falou sobre o tema e disse que teve sua privacidade invadida.
Na mesma entrevista, ele ainda desferiu vários outros ataques e também ameaçou iniciar processos judiciais contra seus detratores. Confira abaixo os pontos principais.
Candidatura presidencial
Não. Sou muito realista. Nunca pensei em me envolver em política. Não tenho laços com qualquer partido político. São manifestações espontâneas da população onde quer que eu vá. Pessoas que pedem para que eu me candidate e isso tem se traduzido em percentual de alguma relevância em pesquisas.
Brasil estaria pronto para um presidente negro?
Não. Porque acho que ainda há bolsões de intolerância muito fortes e não declarados no Brasil. No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato. Já há sinais disso na mídia. As investidas da “Folha de S.Paulo” contra mim já são um sinal. A “Folha de S.Paulo” expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime.
Invasão de privacidade
Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare. É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato.
Recursos da Ação Penal 470
Dia primeiro de agosto eu vou anunciar a data precisa.
Eventuais prisões dos réus e críticas que recebe na internet
Estou impedido de falar. Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos.
O caso do jornalista Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo, a quem acusou de chafurdar no lixo
É um personagem menor, não vale a pena, mas quando disse isso eu tinha em mente várias coisas que acho inaceitáveis. Por que eu vou levar a sério o trabalho de um jornalista que se encontra num conflito de interesses lá no Tribunal. Todos nós somos titulares de direitos, nenhum é de direitos absolutos, inclusive os jornalistas. Afora isso tenho relações fraternas, inúmeras com jornalistas.
Discriminação sofrida no Itamaraty
Passei nas provas escritas, fui eliminado numa entrevista, algo que existia para eliminar indesejados. Sim, fui discriminado, mas me prestaram um favor. Todos os diplomatas gostariam de estar na posição que eu estou. Todos. 
 
Análise de Conjuntura / Brasil 247

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