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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pará - greve dos professores deve continuar até quinta-feira, 26

Antes da reunião, professores e estudantes sairam em caminhada e protestaram em frente à secretariaProfessores se reunirão em assembleia para discutir a proposta do governo, apresentada nesta terça-feira (25).
A greve dos professores da educação estadual deve continuar pelo menos até amanhã, quinta-feira, 26, quando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) se reúne em assembleia para analisar a contraproposta do governo do Estado em relação à pauta de reivindicações apresentada pela categoria ontem, durante reunião realizada na Secretaria de Estado de Administração (Sead).


Quase toda a demanda dos docentes teve resposta positiva por parte do governo, com exceção do pagamento de diferenças salariais relativas ao exercício de 2011, que somam R$ 72 milhões. Segundo a titular da Sead, pela Lei da Responsabilidade Fiscal, não é possível que o Estado se comprometa em pagar o montante de uma vez. Portanto, é preciso que essa quitação seja negociada.
Os professores se reúnem novamente com o governo para dizer se aceitam ou não os termos na segunda, dia 30, também na Sead, a partir das 10h.
Docentes e alunos chegaram à Sead, no bairro do Marco, próximo ao meio-dia, em protesto, depois de uma caminhada que se iniciou às 10h20 na Praça Santuário, em frente à Basílica de Nazaré. Acompanhados de um trio elétrico, da Polícia Militar e de agentes do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), milhares de pessoas – quatro mil, na estimativa do Sintepp -, entre estudantes e professores, percorreram toda a av. Magalhães Barata e adentraram a av. Almirante Barroso, até a altura da tv. do Chaco, onde fica a secretaria, ostentando cartazes e faixas que clamavam por melhorias gerais na educação pública oferecida pelo Estado.
“Dou aulas há cinco anos e nunca vi a educação como está hoje”, relatou o docente Alonso da Silva César, lotado na Escola Inglês de Souza, em Mosqueiro. “É muito discurso e pouco investimento. Os professores pagam para ter material didático nas salas de aula e acabam cobrando isso dos alunos, porque o Estado não dá.”, lamentou.
Alunos uniformizados engrossaram o coro dos manifestantes. Alice Viana considerou produtivo o encontro. “O Governo do Estado acatou 90% das demandas que pautaram a reunião de hoje e a última demanda, sobre os retroativos, não negamos, apenas informamos que não podemos pagar o valor de uma vez, já que estamos no limite de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal”, declarou.
(Diário do Pará)

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