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sábado, 19 de outubro de 2013

Ativistas resgatam cães do Instituto Royal que seriam usados em pesquisas farmacêuticas



Cachorros da raça beagle foram encontrados com tumores e mutilados; instituto nega maus-
tratos e registra B.O de furto contra os ativistas.

Cerca de 200 cães da raça beagle, que seriam usados em pesquisas de medicamentos para indústrias farmacêuticas, foram resgatados do Instituto Royal, em São Roque (SP), por ativistas da Frente de Libertação Animal.
Alguns adeptos do Black Bloc também participaram da ação, que ocorreu por volta das 2h desta sexta-feira (18). Seis destes cachorros tinham tumores e estavam mutilados. Um, inclusive, estava sem os olhos. Um filhote congelado também foi encontrado no laboratório.
De acordo com os ativistas, os cachorros resgatados estão com chip de identificação e há ordem judicial para pegá-los em clínicas veterinárias e devolvê-los ao Instituto Royal. “Chamem apenas veterinários de confiança e, se possível, um que vá até o seu local. Tomem cuidado com clínicas veterinárias e lojas PET”, alertam.


Cães foram encontrados congelados no laboratório.

O Instituto Royal registrou um Boletim de Ocorrência de furto na Delegacia de São Roque. A Polícia Civil disse que vai analisar imagens de televisão e fotos para comprovar a participação de ativistas. Também afirmou que aqueles que deixaram o laboratório com os animais deverão responder por furto.
Maus-tratos
Segundo o instituto, os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões.
Entretanto, em muitas pesquisas os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios em seus órgãos.
O Instituto Royal passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que recebeu denúncias de maus-tratos aos animais.
Antes
Ao longo da quinta-feira (17) houve protestos na frente do portão do instituto. Já no período da noite, o número de manifestantes começou a aumentar. Por volta das 2h desta sexta-feira, ao menos 150 pessoas estavam no local, divididas em grupos em frente às duas entradas da clínica.
Os manifestantes tentaram durante a tarde de ontem uma reunião com o instituto, que desmarcou em cima da hora. O grupo foi para a frente do laboratório protestar e disse ter ouvido gemidos de animais. Foi a partir daí que decidiram entrar  e resgatar os animais.

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