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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Médicos brasileiros atacam novamente colegas estrangeiros


Falhas de brasileiros, no entanto, não são divulgadas


Enquanto uma parcela dos médicos brasileiros está mais preocupada em espalhar pelas redes sociais os supostos erros dos profissionais cubanos, o corporativismo da categoria tenta sempre amenizar as falhas mais graves dos colegas de profissão. Não houve uma mobilização dos médicos brasileiros para avaliar a conduta do neurocirurgião Adão Orlando Crespo, aquele que faltou o plantão na véspera de Natal no Hospital Salgado Filho, em 2012. A menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, que chegou na unidade médica atingida por uma bala perdida, teve que aguardar por oito horas para ser operada e morreu 11 dias depois.
As investigações da Polícia Civil comprovaram que o neurocirurgião fraudava a escala de plantão há mais de cinco anos. Mesmo com todas as evidências, Adão Crespo disse não se sentir culpado pela morte de Adrielly e ainda afirmou que se sentia vítima de uma situação.  As entidades representativas e os próprios profissionais da área da saúde se empenharam em criticar o sistema precário de saúde para justificar o crime de Adão Crespo, assim como acontece em tantos outros casos semelhantes.  E voltando às tais receitas supostamente prescritas pelos médicos cubanos, ninguém ainda comprovou a veracidade das informações contidas no blog.

Um comentário:

  1. Aqui em Belém, por exemplo, o presidente do CRM se dá ao trabalho de fazer exatamente isso, sem um pingo de ética profissional. Nem mesmo checando se a notícia é verdadeira. Enquanto isso, a saúde em Belém, ou melhor do Estado do Pará é um caos, como a reportagem do Globo Repórter mostrou no fim/início de novembro/dezembro. Mas ele (presidente do CRM) não se manifestou no face dele sobre tal situação. Lamentável!

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