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quinta-feira, 5 de março de 2015

Youssef liga Aécio a esquema de propinas de Furnas



Há um ano Janot sabe que Aécio se atolou em Furnas....Documentos comprovam esquema que  Janot agora omite.


Do estadão:

(…)  Em delação premiada à qual o Estado teve acesso, o delator Youssef afirmou que Aécio teria recebido dinheiro fruto de propina de Furnas, estatal do setor elétrico, por meio “de sua irmã”, sem citar nomes ou detalhes. Aécio tem duas irmãs, Angela e Andrea – a última trabalhou no governo mineiro e na campanha eleitoral de 2014.

Aécio nega ter recebido. O procurador-geral diz que a lista é autêntica, não foi forjada.

O termo de colaboração número 20, que registra confissão do doleiro feita no fim do ano passado,
tem como “tema principal: Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo
PSDB”. Além de Aécio, são citados o ex-deputado do PP José Janene, morto em 2009, e um
executivo da empresa Bauruense.



O pedido de arquivamento é um dos sete feitos na terça-feira pelo procurador-geral. No mesmo dia,
Janot solicitou ao Supremo autorização para investigar 54 pessoas em 28 inquéritos. Os pedidos
estão sob relatoria do ministro Teori Zavascki.
Youssef relatou aos investigadores que recolheu dinheiro de propina na Bauruense, prestadora de
serviços para Furnas, cerca de dez vezes. Em uma delas, foi informado que o repasse não seria feito
integralmente – faltariam R$ 4 milhões porque “alguém do PSDB” havia coletado essa quantia antes.
Indagado pelos procuradores, Youssef declarou não ter informação de quem havia retirado parte da
comissão, mas afirmou “ter conhecimento” de que o então deputado federal Aécio Neves teria
influência sobre a diretoria de Furnas e que o mineiro estaria recebendo o recurso “através de sua
irmã”, segundo o texto literal da delação. O delator disse “não saber como teria sido implementado o
‘comissionamento’ de Aécio Neves”.
Na delação, o doleiro descreve que “de 1994 a 2001 o PSDB era responsável pela diretoria de
Furnas”. Youssef declarou que recebia o dinheiro destinado a Janene em Bauru (SP) e na capital
paulista e o enviava a Londrina (PR) ou Brasília. No depoimento, ele afirmou que os diretores da
Bauruense poderiam fornecer mais informações sobre Furnas e que a empresa já responde a
inquérito no STF.

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