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segunda-feira, 13 de abril de 2015

A supremacia da idiotice !. Enquanto imbecis e ignorantes politicos protestam, outros compram a valiosa Petrobras

247 - Recentemente, a consultoria Empiricus, que teve forte atuação na campanha eleitoral de 2014, previu "10 anos de recessão" no Brasil e vendeu aos clientes, em relatórios reservados, a palavra do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (leia mais aqui).
A Empiricus é a mesma consultoria que, tempos atrás, vendia a tese do "fim do Brasil". Como o Brasil não acabou, a nova campanha agora é a do "fim da presidente", em que a empresa defende a tese de que o governo Dilma "terceirizou" a economia para o ministro Joaquim Levy e a política para o vice Michel Temer – coincidência ou não, uma tese semelhante à que vem sendo exposta pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) em notas e declarações públicas.
Esse clima de terror pode ter levado muitos investidores a apostar contra o Brasil, vendendo papéis de companhias nacionais. No entanto, como destaca o site Tijolaço, quem acreditou nas profecias da Empiricus, patrocinadora de diversos sites e blogs ligados ao grupo Abril, perdeu uma oportunidade de ouro (leia mais aqui). Em abril, as ações da Petrobras subiram nada menos que 50%.
Recentemente, várias notícias positivas se somaram: a perspectiva de publicação do balanço financeiro e a compra do grupo BG pela Shell por US$ 70 bilhões, cujo foco é o pré-sal. Hoje, os papeis voltaram a disparar, diante da possibilidade de que a empresa venda sua participação na Braskem.
Isso significa que, enquanto os revoltados marcham pelo País, outros, bem mais espertos, se entopem com ações da Petrobras.
Leia, abaixo, matéria do portal Infomoney:
Petrobras chega a 50% de alta em um mês com rumores sobre balanço e venda da Braskem
Estatal lidera ganhos do Ibovespa com novo fluxo de notícias positivas e chega a disparar 8% apenas nesta sessão
Por Rodrigo Tolotti Umpieres
SÃO PAULO - A Petrobras (PETR3; PETR4) volta a ser destaque nesta segunda-feira (13) e ajuda o Ibovespa a subir em um dia de noticiário agitado para a estatal. As ações da companhia lideram os ganhos do índice com folga após uma série de novidades, incluindo a informação sobre a possível venda da participação da petrolífera na Braskem (BRKM5).
Às 11h40 (horário de Brasília), os papéis ordinários da estatal subiam 7,95%, para R$ 12,77, enquanto os preferenciais avançavam 6,85%, a R$ 12,63. Com isso, os ganhos acumulados pelos ativos nos últimos 30 dias supera os 50%. No último mês, as ações ON já se valorizaram 56,69%, enquanto as PN acumulam alta de 52,17%.
O noticiário para a Petrobras segue movimentado entre notícias sobre possível nova emissão de ações, expectativa sobre divulgação de resultados e possíveis mudanças no regime de partilha  De acordo com o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, não há muitas novidades, mas uma série de boas notícias faz os papéis da companhia dispararem, apesar da alta ser considerada "exagerada" por ele.
Em primeiro lugar, o fluxo dos estrangeiros após a abertura da Bolsa americana influencia positivamente o índice, em meio ao cenário de maior "calmaria" política, com a relação amistosa entre Dilma Rousseff e Joaquim Levy, enquanto os protestos de domingo se mostraram mais fracos em relação aos de março, o que deve dar maior tempo para o governo responder aos protestos. 
Soma-se a isso a notícia do Broadcast que a Petrobras pretende vender a participação que detém na Braskem, controlada pela estatal em conjunto com a Odebrecht, como parte do plano de desinvestimentos da ordem de US$ 13,7 bilhões. Caso encontre interessado, o que não será fácil, poderá obter cerca de R$ 2,8 bilhões, correspondentes à fatia de 36,1% que possui na petroquímica. Este valor pode ser acrescido de 30% por um prêmio de controle, o que elevaria o total a ser embolsado pela Petrobras para R$ 3,6 bilhões.
Além disso, segundo informações da Bloomberg, cada vez mais, deputados e senadores tanto da oposição quanto aliados do governo concordam em abrir a exploração das áreas do pré-sal a petrolíferas estrangeiras. Segundo eles, o escândalo de corrupção da Petrobras e a enorme quantia de dívida da estatal limitam sua capacidade de desenvolver estas áreas. Há pelo menos 3 projetos de lei em comissões do Congresso que propõem a mudança do modelo de partilha ou eliminam exigência de que Petrobras participe de todos os leilões do pré-sal.
Enquanto isso, olhando para os resultados, a companhia reconhece que as perdas contábeis ainda estão sendo  avaliadas, e ainda não há data para divulgação do balanço. Já as indicações dos jornais são de que o resultado pode sair entre o dia 17 e o dia 20. 
E, com a alta do dólar, o mercado espera nova emissão de ações da Petrobras, segundo a Folha de S. Paulo. A discussão, sempre latente, voltou à mesa depois da empresa ter obtido empréstimo com a China, no valor de US$ 3,5 bilhões, há duas semanas. A estatal não se pronunciou sobre o assunto.
Segundo o  mesmo jornal,  o dólar  ameaça o ganho da Petrobras com sobrepreço de combustíveis. Após quatro anos de perdas com defasagens nos preços de combustíveis, que lhe causou rombo estimado em até R$ 90 bilhões, a companhia conseguiu recuperar R$ 6,4 bilhões na venda de gasolina e diesel com a queda de 60% na cotação do óleo entre julho e janeiro. Contudo, a alta do dólar está eliminando o benefício.  Segundo o CBIE, outro aumento dos preços é urgente, uma vez que a oportunidade com a defasagem positiva esta definitivamente acabando. 
Por fim, o acionista da Petrobras, BRAM (Bradesco Asset Management), onde Joaquim Levy atuava,  indicou dois nomes para o Conselho de Administração da companhia:  Eduardo Bunker Gentil para membro pelos ordinaristas minoritários e Otávio Yazbek como membro pelos preferencialistas.

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